quarta-feira, 6 de março de 2013

O que é Ética?


O que é Ética Profissional?


É extremamente importante saber diferenciar a Ética da Moral e do Direito. Estas três áreas de conhecimento se distinguem, porém têm grandes vínculos e até mesmo sobreposições.
Tanto a Moral como o Direito baseiam-se em regras que visam estabelecer uma certa previsibilidade para as ações humanas. Ambas, porém, se diferenciam.
A Moral estabelece regras que são assumidas pela pessoa, como uma forma de garantir o seu bem-viver. A Moral independe das fronteiras geográficas e garante uma identidade entre pessoas que sequer se conhecem, mas utilizam este mesmo referencial moral comum.
O Direito busca estabelecer o regramento de uma sociedade delimitada pelas fronteiras do Estado. As leis têm uma base territorial, elas valem apenas para aquela área geográfica onde uma determinada população ou seus delegados vivem. Alguns autores afirmam que o Direito é um sub-conjunto da Moral. Esta perspectiva pode gerar a conclusão de que toda a lei é moralmente aceitável. Inúmeras situações demonstram a existência de conflitos entre a Moral e o Direito. A desobediência civil ocorre quando argumentos morais impedem que uma pessoa acate uma determinada lei. Este é um exemplo de que a Moral e o Direito, apesar de referirem-se a uma mesma sociedade, podem ter perspectivas discordantes.
A Ética é o estudo geral do que é bom ou mau, correto ou incorreto, justo ou injusto, adequado ou inadequado. Um dos objetivos da Ética é a busca de justificativas para as regras propostas pela Moral e pelo Direito. Ela é diferente de ambos - Moral e Direito - pois não estabelece regras. Esta reflexão sobre a ação humana é que caracteriza a Ética.

Quando se inicia esta reflexão?



Esta reflexão sobre as ações realizadas no exercício de uma profissão deve iniciar bem antes da prática profissional.
A fase da escolha profissional, ainda durante a adolescência muitas vezes, já deve ser permeada por esta reflexão. A escolha por uma profissão é optativa, mas ao escolhê-la, o conjunto de deveres profissionais passa a ser obrigatório. Geralmente, quando você é jovem, escolhe sua carreira sem conhecer o conjunto de deveres que está prestes ao assumir tornando-se parte daquela categoria que escolheu.
Toda a fase de formação profissional, o aprendizado das competências e habilidades referentes à prática específica numa determinada área, deve incluir a reflexão, desde antes do início dos estágios práticos. Ao completar a formação em nível superior, a pessoa faz um juramento, que significa sua adesão e comprometimento com a categoria profissional onde formalmente ingressa. Isto caracteriza o aspecto moral da chamada Ética Profissional, esta adesão voluntária a um conjunto de regras estabelecidas como sendo as mais adequadas para o seu exercício.
Mas pode ser que você precise começar a trabalhar antes de estudar ou paralelamente aos estudos, e inicia uma atividade profissional sem completar os estudos ou em área que nunca estudou, aprendendo na prática. Isto não exime você da responsabilidade assumida ao iniciar esta atividade! O fato de uma pessoa trabalhar numa área que não escolheu livremente, o fato de “pegar o que apareceu” como emprego por precisar trabalhar, o fato de exercer atividade remunerada onde não pretende seguir carreira, não isenta da responsabilidade de pertencer, mesmo que temporariamente, a uma classe, e há deveres a cumprir.
Um jovem que, por exemplo, exerce a atividade de auxiliar de almoxarifado durante o dia e, à noite, faz curso de programador de computadores, certamente estará pensando sobre seu futuro em outra profissão, mas deve sempre refletir sobre sua prática atual.

Como é esta reflexão?


Algumas perguntas podem guiar a reflexão, até ela tornar-se um hábito incorporado ao dia-a-dia.
Tomando-se o exemplo anterior, esta pessoa pode se perguntar sobre os deveres assumidos ao aceitar o trabalho como auxiliar de almoxarifado, como está cumprindo suas responsabilidades, o que esperam dela na atividade, o que ela deve fazer, e como deve fazer, mesmo quando não há outra pessoa olhando ou conferindo.
Pode perguntar a si mesmo: Estou sendo bom profissional? Estou agindo adequadamente? Realizo corretamente minha atividade?
É fundamental ter sempre em mente que há uma série de atitudes que não estão descritas nos códigos de todas as profissões, mas que são comuns a todas as atividades que uma pessoa pode exercer.
Atitudes de generosidade e cooperação no trabalho em equipe, mesmo quando a atividade é exercida solitariamente em uma sala, ela faz parte de um conjunto maior de atividades que dependem do bom desempenho desta.
Uma postura pró-ativa, ou seja, não ficar restrito apenas às tarefas que foram dadas a você, mas contribuir para o engrandecimento do trabalho, mesmo que ele seja temporário.
Se sua tarefa é varrer ruas, você pode se contentar em varrer ruas e juntar o lixo, mas você pode também tirar o lixo que você vê que está prestes a cair na rua, podendo futuramente entupir uma saída de escoamento e causando uma acumulação de água quando chover. Você pode atender num balcão de informações respondendo estritamente o que lhe foi perguntado, de forma fria, e estará cumprindo seu dever, mas se você mostrar-se mais disponível, talvez sorrir, ser agradável, a maioria das pessoas que você atende também serão assim com você, e seu dia será muito melhor.
Muitas oportunidades de trabalho surgem onde menos se espera, desde que você esteja aberto e receptivo, e que você se preocupe em ser um pouco melhor a cada dia, seja qual for sua atividade profissional. E, se não surgir, outro trabalho, certamente sua vida será mais feliz, gostando do que você faz e sem perder, nunca, a dimensão de que é preciso sempre continuar melhorando, aprendendo, experimentando novas soluções, criando novas formas de exercer as atividades, aberto a mudanças, nem que seja mudar, às vezes, pequenos detalhes, mas que podem fazer uma grande diferença na sua realização profissional e pessoal. Isto tudo pode acontecer com a reflexão incorporada a seu viver.
E isto é parte do que se chama empregabilidade: a capacidade que você pode ter de ser um profissional que qualquer patrão desejaria ter entre seus empregados, um colaborador. Isto é ser um profissional eticamente bom.

Ética Profissional e atividade voluntária:



Outro conceito interessante de examinar é o de Profissional, como aquele que é regularmente remunerado pelo trabalho que executa ou atividade que exerce, em oposição a Amador. Nesta conceituação, se diria que aquele que exerce atividade voluntária não seria profissional, e esta é uma conceituação polêmica.
Em realidade, Voluntário é aquele que se dispõe, por opção, a exercer a prática Profissional não-remunerada, seja com fins assistenciais, ou prestação de serviços em beneficência, por um período determinado ou não.
Aqui, é fundamental observar que só é eticamente adequado, o profissional que age, na atividade voluntária, com todo o comprometimento que teria no mesmo exercício profissional se este fosse remunerado.
Seja esta atividade voluntária na mesma profissão da atividade remunerada ou em outra área. Por exemplo: Um engenheiro que faz a atividade voluntária de dar aulas de matemática. Ele deve agir, ao dar estas aulas, como se esta fosse sua atividade mais importante. É isto que aquelas crianças cheias de dúvidas em matemática esperam dele!
Se a atividade é voluntária, foi sua opção realizá-la. Então, é eticamente adequado que você a realize da mesma forma como faz tudo que é importante em sua vida.

Pontos para sua reflexão:



É imprescindível estar sempre bem informado, acompanhando não apenas as mudanças nos conhecimentos técnicos da sua área profissional, mas também nos aspectos legais e normativos. Vá e busque o conhecimento. Muitos processos ético-disciplinares nos conselhos profissionais acontecem por desconhecimento, negligência.
Competência técnica, aprimoramento constante, respeito às pessoas, confidencialidade, privacidade, tolerância, flexibilidade, fidelidade, envolvimento, afetividade, correção de conduta, boas maneiras, relações genuínas com as pessoas, responsabilidade, corresponder à confiança que é depositada em você...
Comportamento eticamente adequado e sucesso continuado são indissociáveis!

Utilização do telefone


Ao se utilizar o telefone na empresa devemos tomar alguns cuidados, tais como:

- Dar toda a atenção à pessoa que ligou sem ficar distraído com outras atividades em paralelo;

- Evitar intimidades com a pessoa que está do outro lado da linha, pois isso poderá causar constrangimentos com os colegas que estão ao seu redor;

- Ao falar ao telefone, você é julgado pela dicção, capacidade de articular pensamentos e por tratar os outros com cortesia ou não. A voz deve ser alegre, clara, calorosa e em bom-tom, nem alta nem baixa demais;

- Ao atender telefonemas alheios, anote o recado escrevendo o nome da pessoa que ligou, o número do telefone, o assunto e a hora;

- Não faça ligações pessoais demoradas;

- Não entre em discussões por telefone;

- Retorne as ligações, mesmo que você não conheça quem deixou recado;

- Se estiver ocupado, não tenha medo de interromper a conversa, diga que não pode falar e que ligará em seguida e não esqueça de retornar a ligação;

- Todos estamos sujeitos a ter de atender a um telefonema com alguém ao lado. Quando for inevitável, procure fazer com discrição, nada de gestos, caretas ou comentários tapando o bocal do telefone;

- Jamais deixe alguém esperando na linha, melhor dizer que está ocupado e que retornará a ligação depois;

Utilização de e-mail

A utilização do e-mail é algo extremamente polêmico e atualmente se discute muito sobre o direito das empresas monitorarem os e-mails de seus funcionários, violando assim sua privacidade. Então, é importante que se tenha alguns cuidados ao se utilizar o e-mail fornecido pela empresa:

- Nunca escreva algo que possa constrangê-lo depois, evite intimidades e escreva aquilo que você falaria pessoalmente para a pessoa;

- Verifique sempre a gramática e a ortografia do texto antes de enviá-lo, pois não existe nada pior do que um texto cheio de erros que, em muitos casos, pode ofender pessoas que prezam muito uma boa grafia;

- Seja claro e objetivo, pois hoje em dia ninguém tem tempo para ler textos extensos demais ou ficar pensando em palavras fora de contexto;

- Um e-mail, apesar de também ser um documento, não deve ser tão formal quanto uma carta;

- Jogue fora todos aqueles e-mails que não servem para nada, como malas diretas, correntes e piadinhas infames e só responda àqueles que realmente mereçam sua atenção;

- Não mande correntes, piadas - obscenas ou não - e pegadinhas por e-mail para quem não conhece.

Comportamento em Reuniões

É neste momento que seu profissionalismo é posto a prova e onde sua postura profissional estará sendo julgada, então tome alguns cuidados ao participar de reuniões de trabalho.

- Não chegue atrasado. Além de irritar quem chegou na hora, sua imagem ficará péssima, pois sua pontualidade foi ineficaz;

- Nunca sente à cabeceira da mesa, pois esse lugar normalmente é reservado à pessoa que conduzirá a reunião. Assim você dará a entender que conhece seu lugar, demonstrará apoio e deixará claro que não ameaça a pessoa que está conduzindo a reunião;

- Leia e pesquise sobre o assunto que será colocado em pauta. Dessa maneira você estará preparado e poderá participar da discussão, sem passar pelo constrangimento de dar um fora;

- Quando participar de uma reunião não entre mudo e saia calado, torne sua participação ativa;

- Exponha todas suas idéias independentemente de boas ou ruins, e quando achar que deve discordar, discorde, mesmo que seja com quem está conduzindo a reunião. Dessa maneira você tornará a reunião mais produtiva e não apenas um encontro de amigos;

- A pessoa que está conduzindo a reunião deve ser o primeiro e o último a falar. Ou seja, é ela que abre e fecha a reunião;

- Se for encarregado de conduzir uma reunião, lembre-se de que um bom condutor é aquele que expõe suas opiniões de modo que todos entendam, sabe ouvir e mediar conflitos;

- Ao fazer um comentário, apresentar uma idéia ou sugestão, seja claro e objetivo. Resuma ao máximo o que tem a dizer para não tornar a reunião longa e cansativa demais;

- Olhe para os outros quando estiverem falando para mostrar interesse. Não baixe os olhos para a mesa;

- Apresente suas idéias como recomendação e não como ordens. Senão você poderá comprometer a autoridade diante dos demais participantes;

- É importante manter a postura durante uma reunião. Evite ficar gesticulando, rabiscando, mexendo no celular e principalmente entrar em uma reunião com o celular ligado.

Fofocas de corredor

Algo inevitável nas empresas são as fofocas de corredor, por isso evite ao máximo fazê-las.

- Afaste-se das fofocas e maledicências. Só o fato de prestar atenção nelas pode lhe dar a fama de fofoqueiro, e aquele que lhe conta a última novidade pode levar também um comentário péssimo sobre você e aumentar o conflito interpessoal;

- Evite fazer profecias. As previsões podem não se realizar e as palavras se voltarão contra você;

- Não seja inconveniente, aparecendo em outros setores da empresa sem ligar antes só para fazer uma fofoca rápida;

- Mantenha a voz baixa, especialmente quando precisar falar de assuntos de caráter confidencial;


- Quando se referir a um colega numa conversa, use o nome completo dele para evitar mal-entendidos;

- Evite falar de sua vida pessoal com quem você não conhece o caráter;

- Não comente com qualquer um os seus resultados positivos, prêmios e novos projetos que lhe foram confiados;

- Caso trabalhe com alguém de quem não gosta, troque cumprimentos, mantenha distância e não comente a antipatia que sente. Isso minimiza os atritos e evita que os outros reparem a incompatibilidade e façam fofocas.

Exercícios do cargo/função

Jamais use seu cargo, função, atividade, posição ou influência com o fim de obter qualquer favorecimento para si ou para outros. Busque o melhor resultado mantendo sempre uma atitude transparente, de respeito e colaboração com os colegas de trabalho.

- Procure saber como seus superiores trabalham e como gostam que seus colaboradores exerçam suas atividades, pois dessa maneira você poderá guiar suas atitudes e reações;

- Deixe claro quais são as suas funções, principalmente se elas incluírem obrigações pessoais e particulares. Sobretudo, no caso de secretárias e assistentes que são encarregados de controlar as contas do chefe, organizar agenda, comprar presentes para os familiares, etc.;

- Caso tenham afinidades ou amigos em comum, não há mal algum em fazer comentários pessoais, mas seja discreto e tome cuidado para não parecer inconveniente nem puxa-saco;
- Reconheça os erros, mas não exagere no arrependimento nem na culpa. A fala correta é: “não foi um erro intencional, isso não vai ocorrer de novo e vou remediar o acontecido”;

- Jamais diga a palavra problema para se referir a uma situação desfavorável. Dá a impressão de que você não consegue controlar a situação.

Relacionamentos


Entre colegas, coordenadores e gerentes

Saiba respeitar as diferenças individuais, aja de forma cortês, com disponibilidade e atenção a todas as pessoas com quem se relaciona, independentemente de seu cargo na empresa.

- Reconheça os méritos relativos aos trabalhos desenvolvidos por colegas ou gerentes;

- Não prejudique a reputação de colegas ou gerentes por meio de julgamentos preconceituosos, falso testemunho, informações não fundamentadas ou qualquer outro subterfúgio;

- Não busque obter troca de favores que aparentem ou possam dar origem a qualquer tipo de compromisso ou obrigação pessoal;

- Estimule a manifestação de idéias, quando alinhadas com os objetivos das empresas, mesmo que representem mudança significativa.

Emocionais entre colegas de trabalho

Este assunto foi, é e sempre será muito polêmico, pois dependendo da diferença de hierarquias entre o casal, com certeza surgirão comentários maldosos. Portanto, ao se relacionar com um colega de trabalho tome os seguintes cuidados:

- Você e um colega se apaixonaram: se a empresa não proíbe namoro entre funcionários e vocês são desimpedidos, não vale a pena esconder. Os colegas desconfiam, descobrem e fofocam;

- Enquanto estiver na empresa evite os apelidos carinhosos e telefonemas melosos. Nada de “fofo”, “lindinha”, “bebê” e “neném”;

- Não constranja os colegas nem cause falatório criando situações para ficar a sós com seu amado ou sua amada.;

- Cenas de ciúme e bate-boca são péssimas para sua imagem na empresa;

- Se brigar com ela (ele), deixe a cara fechada e a reconciliação para fora da empresa. Seu romance não é novela, para ser acompanhado capítulo a capítulo;

- Não policie os horários da (o) sua (seu) parceira (o) e muito menos crie empecilhos para que ela (ele) almoce com colegas ou superiores sob o argumento “você não liga mais para mim”;

- Você e o chefe se apaixonaram: em muitas empresas, trata-se de amor proibido. Vocês podem tentar escondê-lo por um tempo, mas correm sérios riscos;

- Do ponto de vista ético, o melhor a fazer é pedir, rapidamente, uma transferência de departamento, já que o romance pode comprometer o trabalho. Se não for possível uma transferência, a saída mais correta é um dos dois pedir demissão. Durante o período de impasse, ajam com absoluta discrição, pois os fofoqueiros de plantão adoram comentar sobre situações como essa;

- Paixão por alguém casado: em casos assim, trata-se de nitroglicerina pura. Se o romance se tornar público, amor, trabalho e família virarão uma grande confusão e isso é péssimo para a carreira;

- Evite comentar o assunto em voz alta e não transforme seu drama em tema de debate no fumódromo.

Intimidações

- Jamais tolere ameaças ou assédios de qualquer tipo;

- Não se submeta a situações de assédio moral (entendido como o ato de desqualificar repetidamente, por meio de palavras, gestos ou atitudes, a auto-estima, a segurança ou a imagem do empregado em função do vínculo hierárquico) e denuncie o assediador;

- Respeite a hierarquia, porém informe imediatamente à gerência superior qualquer comportamento irregular, desde que devidamente fundamentado;

- Comunique imediatamente aos seus superiores hierárquicos, para que as providências cabíveis, qualquer aliciamento, ato ou omissão que julgue contrários ao interesse da empresa;

- Não ceda a pressões que visem a obtenção de vantagens indevidas.

Feedback

Feedback: conjunto de sinais perceptíveis que permitem conhecer o resultado da mensagem; é o processo de se dizer a uma pessoa como você se sente em função do que ela fez ou disse. Para isso, fazer perguntas e obter as respostas, a fim de verificar se a mensagem foi recebida ou não.

Como a comunicação eficaz é um processo de troca bidirecional, o uso de feedback é mais uma maneira de se reduzir falhas de comunicação e distorções.

Habilidades de Feedback:

- Assegurar-se de que quer ajudar (e não se mostrar superior);

- No caso de feedback negativo, vá direto ao assunto; começar uma discussão com questões periféricas e rodeios geralmente cria ansiedades ao invés de minimizá-las;

- Descreva a situação de modo claro, evitando juízos de valor;

- Concentre-se no problema (evite sobrecarregar o receptor com excesso de informações ou críticas);

- Esteja preparado para receber feedback, visto que o seu comportamento pode estar contribuindo para o comportamento do receptor;

- Ao encerrar o feedback, faça um resumo e reflita sobre a sessão, para que tanto você como o receptor estejam deixando a reunião com o mesmo entendimento sobre o que foi decidido.

Exemplos de atitudes éticas num ambiente de trabalho:




  • - Educação e respeito entre os funcionários;
  • - Cooperação e atitudes que visam à ajuda aos colegas de trabalho;
  • - Divulgação de conhecimentos que possam melhorar o desempenho das atividades realizadas na empresa;
  • - Respeito à hierarquia dentro da empresa;
  • - Busca de crescimento profissional sem prejudicar outros colegas de trabalho;
  • - Ações e comportamentos que visam criar um clima agradável e positivo dentro da empresa como, por exemplo, manter o bom humor;
  • - Realização, em ambiente de trabalho, apenas de tarefas relacionadas ao trabalho;
  • -  Respeito às regras e normas da empresa.

Exemplos de ética profissional


Um empresário têxtil da Covilhã anunciou que, apesar da sua empresa "registar prejuízos", vai manter os trabalhadores a prazo que ontem terminavam contrato, por entender que, na crise, o sacrifício deve ser de todos e não só dos operários.
António Lopes, proprietário da fábrica têxtil Fiper, no Teixoso, vai manter os 29 trabalhadores com contratos a prazo que ontem teriam o último dia de trabalho, apesar da fábrica - que emprega 50 pessoas - estar "a registar prejuízos todos os meses".O industrial justifica-se com ganhos noutras áreas de negócio para evitar a dispensa que já tinha comunicado aos trabalhadores. "Sei o que estes dramas representam dentro de casa. Já fui trabalhador, dirigente sindical e já os vivi. Agora, em tempo de vacas magras, também devo empobrecer um pouco", disse à agência Lusa.